Vozes que Curam: A Advocacia em Defesa dos Direitos da Pessoa com Câncer

Por Dante Navarro

Em tempos onde o silêncio pode ser mais letal que a doença, erguer a voz por quem sofre é um ato de bravura. É exatamente isso que faz, com garra e sensibilidade, a Comissão Nacional de Defesa dos Direitos da Pessoa com Câncer, da Associação Brasileira de Advogados (ABA). Essa comissão não é apenas um coletivo jurídico — é um verdadeiro exército do bem, formado por advogadas e advogados que colocaram seus saberes a serviço da humanidade, levando informação, orientação e esperança para aqueles que enfrentam uma das batalhas mais duras da vida.

Sob a liderança firme e empática da Dra. Cíntia Possas, presidente da comissão, e da dedicada Dra. Valéria Neves, vice-presidente, este grupo vem desenvolvendo um trabalho que honra e dignifica a advocacia brasileira. Ao lado delas, atua com excelência a secretária-geral Débora Brasil, a secretária-geral adjunta Karla Sondreny, e um time de membros comprometidos com o cuidado e a justiça: Bruna Freire Graciano Cabral Borsato, Cristiane Teixeira da Silva, Edna Pessanha, Gabriella Martuchlli Dias, Licia Catarina Coelho Duarte, Michelle Carnaúba e Nádia Betânia. Juntos, eles formam uma rede de proteção que acolhe, esclarece e empodera pacientes oncológicos em todo o Brasil.

A atuação da comissão vai além da teoria jurídica: ela toca vidas com ações práticas. Por meio do perfil @aba.direitosdapessoacomcancer, a comissão oferece conteúdos educativos, campanhas informativas, orientações jurídicas gratuitas e, sobretudo, uma dose generosa de empatia e solidariedade. São atendimentos, esclarecimentos sobre direitos, apoio à obtenção de tratamentos pelo SUS e pela rede privada, além de uma atuação vigilante para garantir que os direitos já conquistados não sejam violados.

Neste cenário, o Direito ganha um novo sentido: o de instrumento de cura — não da doença, mas das injustiças e das omissões. O trabalho dessa comissão é um exemplo luminoso de como a advocacia pode ser, sim, um agente de transformação social. E mais: uma ponte entre a dor e o alívio, entre o medo e a esperança.

A ABA se orgulha de contar com uma comissão que não apenas conhece as leis, mas as aplica com o coração. Que sigam fortes, unidos e inspiradores. Porque onde há dor, deve haver acolhimento. Onde há injustiça, deve haver voz. E onde há um paciente com câncer, deve haver advogados comprometidos com a dignidade e com a vida.

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