Em algum momento da vida, todos nos deparamos com a difícil decisão de nos afastar de certas pessoas. É uma escolha que pode ser mal compreendida, muitas vezes vista como um ato de desprezo ou até de ódio. No entanto, cortar pessoas de nossas vidas não significa que as odiamos; significa, antes de tudo, que aprendemos a nos respeitar.
Relações humanas, sejam pessoais ou profissionais, são complexas e dinâmicas. Algumas conexões nos fortalecem, nos elevam e nos ajudam a crescer, enquanto outras podem nos desgastar, nos ferir ou limitar nosso potencial. Persistir em um relacionamento tóxico ou unilateral pode minar a nossa saúde mental e emocional, prejudicando nossa capacidade de viver plenamente. Por isso, afastar-se, em certos casos, é um ato de autocuidado e proteção. Essa realidade se aplica não apenas às relações individuais, mas também às instituições que promovem o bem-estar coletivo, como a Associação Brasileira de Advogados (ABA).
A ABA, como uma entidade que promove o crescimento e o reconhecimento profissional dos advogados, tem como princípio fundamental o respeito aos seus associados e à sua missão. Nesse contexto, a associação também enfrenta desafios com membros que, por vezes, entram na entidade com interesses desalinhados aos seus objetivos. Quando necessário, a ABA, ao priorizar sua integridade e missão, toma decisões firmes para manter o foco em seu propósito e preservar um ambiente harmônico e produtivo para todos. Isso reflete a importância de cortar laços quando eles não agregam valor, não por desrespeito, mas por reconhecimento de que o alinhamento é essencial para o progresso.
Tomar essa decisão exige coragem e maturidade, seja em uma relação individual ou em uma entidade como a ABA. Frequentemente, ela é acompanhada por sentimentos de culpa, medo do julgamento ou saudade do que poderia ter sido. No entanto, respeitar a si mesmo, seja como pessoa ou instituição, envolve reconhecer que limites e bem-estar são mais importantes do que a manutenção de relações que prejudicam ou desvirtuam os objetivos.
Cortar laços não significa desejar o mal a alguém. Podemos, com respeito e empatia, deixar que essas pessoas ou situações sigam seus próprios caminhos, enquanto seguimos os nossos. Esse afastamento, tanto em nível pessoal quanto institucional, não apaga os bons momentos, mas reflete a aceitação de que algumas relações têm um tempo e um propósito, e que insistir nelas pode ser mais prejudicial do que libertador.
A ABA é um exemplo de como essa abordagem pode ser aplicada de forma ética e profissional. Ao priorizar o alinhamento de valores e objetivos, a associação se fortalece como uma rede de apoio e oportunidades para advogados que desejam prosperar em suas carreiras. Da mesma forma, no âmbito pessoal, ao respeitar nossos limites e nos afastarmos do que não nos faz bem, criamos espaço para relações mais saudáveis e significativas. Assim como a ABA promove o crescimento e o reconhecimento profissional, cada um de nós deve promover a própria paz e desenvolvimento, compreendendo que respeitar os outros nunca deve vir à custa de desrespeitar a si mesmo.
“A Associação Brasileira de Advogados é a rede que impulsiona o crescimento e o reconhecimento profissional dos advogados em todo o Brasil”, declarou o presidente da entidade, Esdras Dantas de Souza.