Por que ouvimos?

Ian MacKay, autor de vários livros publicados pelo Institute of Personnel and Development – IPD – Londres, nos ensina sobre as diversas razões nos levam a ouvir o que as outras pessoas dizem:

  • Desejo de obter informações;
  • Curiosidade em receber uma resposta;
  • Interesse em participar da história de outro ser humano;
  • Anseio por ter contato com experiências e descobertas dos outros
  • Intenção de “manter-se no controle” (informação é poder);
  • Desejo de ampliar os próprios horizontes, por meio da aquisição de novos conhecimentos;
  • Respeito e desejo de valorização da pessoa do outro.

Em outras palavras, ouvir é muito mais do que sentar-se passivamente, deixando que sons entrem por um ouvido e saiam pelo outro. Para ouvir efetivamente, como veremos, não basta estar atento ao que está sendo dito. Ouvir com eficácia envolve também sensibilidade para perceber outros detalhes em quem fala, tais como:

  • Voz;
  • Escolha de palavras;
  • Tom;
  • Ritmo;
  • Linguagem corporal.

Ouvir – algo que fazemos durante quase todo o tempo – seja talvez uma das habilidades de maior importância de que o ser humano dispõe, muito embora seja tão pouco reconhecida. Mas é fácil entender por que isso acontece: as pessoas costumam confundir ouvir com escutar. Ao contrário do que se pensa, ouvir efetivamente vai muito além das fronteiras do simples e involuntário ato de escutar.

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