A Justiça de São Paulo manda lacrar o prédio do hotel Maksoud Plaza (foto) e suspender a entrega do imóvel aos novos donos. A ordem partiu do desembargador Aroldo Telles, da 2ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do TJSP. A decisão atendeu pedido formulado por Claudio Maksoud, um dos filhos do fundador do hotel, Henry Maksoud. As informações são da Folha de S.Paulo. Além, disso, o desembargador mandou recolher os móveis que compõem o hotel.
A decisão informou que o acordo fechado quando o hotel foi arrematado, previa que administradora judicial responsável pelo hotel ficaria com o imóvel até o próximo dia 28 de abril de 2022, em regime de comodato.
“Mostra-se razoável atender apenas em parte o pedido de tutela antecipada recursal, com a suspensão da ordem de entrega do imóvel aos arrematantes até o dia 30 de janeiro de 2022, tempo suficiente para o magistrado de primeira instância ponderar as justificativas das devedoras e decidir sobre o assunto”, escreveu o desembargador na decisão.
O autor da ação, Claudio Maksoud, pediu a suspensão de “todo e qualquer compromisso de entrega do imóvel do Maksoud Plaza Hotel” e pediu, ainda, o afastamento do direito de Henry Maksoud Neto exercer suas funções, a quem acusa de ter sido quem “orquestrou o encerramento da atividade empresarial na véspera do recesso forense, sem qualquer explicação aos sócios ou aos credores.”