Por Esdras Dantas
Em algum momento da vida, todos nós passamos por situações que nos deixam marcas — algumas boas, outras nem tanto. É fácil cair na tentação de guardar mágoas e ressentimentos, mas isso, ao invés de nos fortalecer, nos aprisiona em um ciclo de dor e negatividade. Há uma alternativa mais sábia e poderosa: não guarde mágoas, guarde nomes. Lembre-se daqueles que lhe causaram dor, não para alimentar o rancor, mas para evitar que os mesmos erros se repitam.
Guardar nomes, e não mágoas, é uma lição de prudência e autoconhecimento. Quando você se lembra das pessoas ou situações que lhe trouxeram dificuldades, você se torna mais atento e consciente. Essa consciência não significa viver na desconfiança, mas sim com sabedoria. Cada nome que você guarda é um lembrete de que você superou obstáculos e aprendeu lições valiosas. Isso fortalece sua capacidade de discernir e de fazer escolhas mais seguras no futuro.
Imagine viver sem o peso das mágoas, mas com a clareza de quem aprendeu com cada experiência. Guardar nomes não é um ato de vingança, mas sim de proteção. É a sua forma de assegurar que você não tropeçará duas vezes na mesma pedra, que não permitirá que as mesmas feridas sejam reabertas. Esse tipo de lembrança é o que o ajudará a avançar com confiança, sabendo que cada passo que você dá é informado pela sabedoria acumulada ao longo de sua jornada.
A partir de agora, faça um compromisso consigo mesmo: deixe as mágoas para trás, mas mantenha a memória das lições aprendidas. Guarde os nomes que o ajudarão a navegar com mais segurança pelos desafios futuros. Use essa estratégia para construir uma vida em que você esteja sempre aprendendo e evoluindo, sem carregar o peso do passado. Afinal, a verdadeira sabedoria está em aprender com as experiências e em proteger o seu caminho para que ele seja cada vez mais leve e bem-sucedido.
Esdras Dantas é advogado, professor e presidente da Associação Brasileira de Advogados (ABA)