Advogado morre e deixa R$ 16,4 milhões para hospitais de tratamento de câncer

Uma bela história.

O advogado Orlando Di Giacomo Filho, de 72 anos de idade, deixou uma herança equivalente a R4 16,4 milhões a dois hospitais de São Paulo: Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), hospital público de 28 andares e cerca de 500 leitos e Hospital Sírio-Libanês. Os recursos foram destinados a projetos de pesquisa sobre câncer.

Di Giacomo Filho morreu de câncer de pulmão no Hospital Sírio-Libanês, após doloroso tratamento de três anos. Solteiro e sem filhos, ele decidiu destinar 90% do seu patrimônio aos dois hospitais. Sem dizer nada ao médico que o tratou, fez duas doações de igual valor: uma para o hospital do Sistema Único de Saúde (SUS) e outra para o privado. “Foi uma grande surpresa”, diz o oncologista Paulo Hoff, diretor-geral do Icesp “Ele era um paciente agradável, bom de conversa. Demonstrava curiosidade pelos tratamentos e preocupação social, mas nunca revelou que faria um gesto dessa magnitude”, disse o médico.

O advogado morreu em 2012 e o inventário levou anos para ser concluído. Foram indicados 13 legatários (afilhados e outras pessoas próximas) a quem ele destinou a menor parte dos bens. A doação só foi recebida pelos hospitais em 2019.

Com as informações do Jurinews.

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